domingo, 20 de dezembro de 2015

ARROZ DE FESTA (parte 1): EL FANZINE NO FIQ!


2015 foi um ano em que a equipe do EL FANZINE esteve mais faceira do que tiazona desquitada em festa de fim de ano da empresa. Com o objetivo de estreitar cada vez mais a distância entre nós e nosso público, resolvemos marcar presença no maior número possível de eventos. Você já sabe que os autores Abc e Rodrigo Nemo desbravaram terras gaúchas e fincaram a bandeira pirata do ELF na Parada Gráfica 2015 (ou você pode chamar de Furada Gráfica, se preferir...), e o autor Pato Vargas subiu a serra e levou o EL FANZINE para a aprazível cidade de Teresópolis, onde rolou a bacaninha feira TereComicCon, mas para fechar a festa ainda faltava falar das cerejas do bolo da eventosfera: o FIQ e a CCXP. 


O Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte (FIQ) é o mais importante evento de HQs
do Brasil, sem sombra de dúvidas. Não é o maior - em termos de tamanho, a Comic Con Experience ganha de longe - mas é o mais aguardado por autores de quadrinhos. E a razão é simples: o público que vai ao FIQ vai em busca de quadrinhos. Ponto. Você até encontra lá uma meia-dúzia de candangos em busca de outros produtos (como prints, por exemplo), outra meia-dúzia de cosplayers  que vai lá só pra ser vista e fotografada, e outros tantos curiosos que só estão lá pela muvuca, mas a maioria esmagadora do público do evento vai só pra comprar gibis. E isso é o mais bacana do FIQ. 


O evento aconteceu entre os dias 11 e 15 de novembro, na Serraria Souza Pinto. Munidos de disposição, coragem e muitos exemplares do EL FANZINE 4 e prints na mochila, Abc, Pato Vargas e Tito Camello embarcaram rumo à Belo Horizonte para ocupar, por cinco dias, a mesa 117 do FIQ. Foi sensacional! Repetindo o sucesso de vendas de 2013, foram vários exemplares do ELF4 e prints vendidos, sendo dois dos cinco tipos diferentes disponíveis de prints completamente esgotados! Até mesmo nosso companheiro Giogio Galli - pai do Salomão Ventura, o caçador de lendas - com quem dividimos mesa, também esgotou o estoque de quadrinhos que levou para comercializar no evento.

Mesa 117 do FIQ: Giorgio Galli e a equipe ELF (Pato Vargas, Abc e Tito Camello)

Abc assinando gibi na mesa
Em 2013, fomos ao FIQ no esquema pirata: não tínhamos mesa, e nossas vendas foram feitas na mais pura "abordagem direta". Circulávamos pelos corredores do evento com o então recém-lançado EL FANZINE 3 na mão, oferecendo pra todo mundo que passasse por nós. Muitos autores com quem conversamos depois nos chamaram de loucos por fazer isso, mas o esquema funcionou. Em um dia e meio de evento (chegamos no sábado de manhã e saímos de lá no domingo à tarde) vendemos mais exemplares do que a maioria dos autores que lá estavam com mesa. Talvez isso se dê porque muitos autores de quadrinhos não saibam vender seus gibis, ou talvez porque a mobilidade de não estar preso a uma mesa seja uma vantagem no que se refere às vendas. Não sabemos ao certo, já que, com mesa este ano, vendemos tanto quanto em 2013. Deixemos a resposta para essa intrigante questão para os historiadores, no futuro.

Gustavo, comprador feliz do ELF4, junto com o autor Abc na mesa do EL FANZINE.
Como já dissemos, o FIQ foi excelente. E a Comic Con Experience (aquela outra cereja do bolo do ano) foi um evento tão bom quanto. Mas não falaremos sobre a CCXP agora. Contenha sua emoção, aguarde a parte 2 desse texto e confie!

Aquele abraço. 

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