segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

ARROZ DE FESTA (Parte 2): EL FANZINE NA CCXP

A essa altura do campeonato aposto meu salário que você já leu em algum canto da internet alguma boa análise sobre o que aconteceu este ano em uma das maiores convenções de quadrinhos do país, a Comic Con Experience, popularmente conhecida como CCXP, que aconteceu entre os dias 3 e 6 de dezembro, no espaço São Paulo Expo, na terra da garoa. Exatamente por isso, e também pra não ficar chovendo no molhado aqui, não vamos ficar falando do tamanho colossal do espaço físico do evento, nem das intermináveis filas para qualquer coisa (fila até para banheiro masculino, algo bem difícil de se ver), nem dos preços estratosféricos praticados lá dentro, nem mesmo das excelentes atrações que a organização trouxe - que faziam o fanboy padrão se desmanchar em agradecimentos aos céus e ao Mestre Yoda. Não vamos falar nada disso até porque NÓS NÃO CONSEGUIMOS VER QUASE NADA!!! 
"Como assim???"
Isso mesmo que você leu. O EL FANZINE marcou presença na CCXP e não conseguiu aproveitar o evento porque os autores que lá estavam, Abc e Tito Camello, trabalharam feito burro de carga em dia de colheita! Depois da empreitada solitária de Abc, que esteve vendendo a boa edição 4 do ELF no esquema pirata de marketing agressivo no ano passado, desta vez foi diferente, e o melhor gibi independente da fanzinosfera brasileira esteve muito bem alojado na mesa 112 do Artists' Alley, dividindo novamente espaço com nosso parceiro Giorgio Galli, repetindo a dobradinha de sucesso do FIQ2015. E justamente por ter mesa, Abc e Tito Camello não puderam ver muito mais do que o perímetro retangular da 112 permitia. Sem problemas. Nossa intenção era ir lá pra vender. E vendemos muito bem, querido leitor. Muito bem!

 Compradora feliz do ELF5, com os autores Tito Camello e Abc
Além das últimas edições do EL FANZINE 4, esgotamos TODOS os prints que levamos pro evento (e foi mais de uma centena) e também todos os exemplares da recém-lançada quinta edição do gibi (e com novo nome, como você bem viu aqui) que foram levados. Sim, o ELF5 foi um sucesso. Fomos de malas cheias e voltamos sem nada pra contar a história. 
Claro, não precisa se desesperar por não ter adquirido ainda o seu, porque você pode comprar pela internet aqui (ainda não está disponível, calma que estamos em ritmo de fim de ano...)
Fique aí com as imagens do EL FANZINE na CCXP:

Mesa 112. A casa do ELF
Joe Prado, da Chiaroscuro, recomenda o ELF


leitora folheando o ELF5 
Abc brincando com o perigo! 


Tito Camello e a lenda viva Garcia-López
E aqui, o mestre com o Abc. Pena que não rolou sketch...

Tito Camello desenhando na blank cover de um comprador do ELF

Abc e o grande Kevin Maguire
Tito Camello com Greg Tocchini
           

Caixas e mais caixas do ELF5, todas esgotadas no evento!
Joe Bennet comprou o ELF4 e recomenda!
         

Tito Camello desenhou muitas blank covers nesse evento...
Abc exibe versão digital do EL FANZINE 4, disponível também na plataforma Social Comics
A CCXP foi o encerramento com chave de ouro de mais um bom ano de muita produtividade e sucesso do ELF. "Foi épico" mesmo, como diz o jargão que a organização insiste em alardear nos quatro cantos da internet. E, com certeza, é mais uma convenção que vai se consolidando no cenário dos quadrinhos nacionais e se firmando também no calendário oficial de eventos do EL FANZINE.
Até 2016, São Paulo!

domingo, 20 de dezembro de 2015

ARROZ DE FESTA (parte 1): EL FANZINE NO FIQ!


2015 foi um ano em que a equipe do EL FANZINE esteve mais faceira do que tiazona desquitada em festa de fim de ano da empresa. Com o objetivo de estreitar cada vez mais a distância entre nós e nosso público, resolvemos marcar presença no maior número possível de eventos. Você já sabe que os autores Abc e Rodrigo Nemo desbravaram terras gaúchas e fincaram a bandeira pirata do ELF na Parada Gráfica 2015 (ou você pode chamar de Furada Gráfica, se preferir...), e o autor Pato Vargas subiu a serra e levou o EL FANZINE para a aprazível cidade de Teresópolis, onde rolou a bacaninha feira TereComicCon, mas para fechar a festa ainda faltava falar das cerejas do bolo da eventosfera: o FIQ e a CCXP. 


O Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte (FIQ) é o mais importante evento de HQs
do Brasil, sem sombra de dúvidas. Não é o maior - em termos de tamanho, a Comic Con Experience ganha de longe - mas é o mais aguardado por autores de quadrinhos. E a razão é simples: o público que vai ao FIQ vai em busca de quadrinhos. Ponto. Você até encontra lá uma meia-dúzia de candangos em busca de outros produtos (como prints, por exemplo), outra meia-dúzia de cosplayers  que vai lá só pra ser vista e fotografada, e outros tantos curiosos que só estão lá pela muvuca, mas a maioria esmagadora do público do evento vai só pra comprar gibis. E isso é o mais bacana do FIQ. 


O evento aconteceu entre os dias 11 e 15 de novembro, na Serraria Souza Pinto. Munidos de disposição, coragem e muitos exemplares do EL FANZINE 4 e prints na mochila, Abc, Pato Vargas e Tito Camello embarcaram rumo à Belo Horizonte para ocupar, por cinco dias, a mesa 117 do FIQ. Foi sensacional! Repetindo o sucesso de vendas de 2013, foram vários exemplares do ELF4 e prints vendidos, sendo dois dos cinco tipos diferentes disponíveis de prints completamente esgotados! Até mesmo nosso companheiro Giogio Galli - pai do Salomão Ventura, o caçador de lendas - com quem dividimos mesa, também esgotou o estoque de quadrinhos que levou para comercializar no evento.

Mesa 117 do FIQ: Giorgio Galli e a equipe ELF (Pato Vargas, Abc e Tito Camello)

Abc assinando gibi na mesa
Em 2013, fomos ao FIQ no esquema pirata: não tínhamos mesa, e nossas vendas foram feitas na mais pura "abordagem direta". Circulávamos pelos corredores do evento com o então recém-lançado EL FANZINE 3 na mão, oferecendo pra todo mundo que passasse por nós. Muitos autores com quem conversamos depois nos chamaram de loucos por fazer isso, mas o esquema funcionou. Em um dia e meio de evento (chegamos no sábado de manhã e saímos de lá no domingo à tarde) vendemos mais exemplares do que a maioria dos autores que lá estavam com mesa. Talvez isso se dê porque muitos autores de quadrinhos não saibam vender seus gibis, ou talvez porque a mobilidade de não estar preso a uma mesa seja uma vantagem no que se refere às vendas. Não sabemos ao certo, já que, com mesa este ano, vendemos tanto quanto em 2013. Deixemos a resposta para essa intrigante questão para os historiadores, no futuro.

Gustavo, comprador feliz do ELF4, junto com o autor Abc na mesa do EL FANZINE.
Como já dissemos, o FIQ foi excelente. E a Comic Con Experience (aquela outra cereja do bolo do ano) foi um evento tão bom quanto. Mas não falaremos sobre a CCXP agora. Contenha sua emoção, aguarde a parte 2 desse texto e confie!

Aquele abraço.