terça-feira, 17 de março de 2015

CÉREBROS!!!

Sim, você sacou a referência. Estamos falando de ZUMBIS!

Ué, desde quando zumbis correm tão rápido assim?
Provavelmente você também já deve estar pra lá de saturado com este que é um dos temas mais explorados e revisitado atualmente no mundo do entretenimento. Eles estão em todos os lugares: na televisão, no cinema, nas histórias em quadrinhos, na literatura... eles estão em tantos lugares que hoje em dia é preciso rebolar pra não esbarrar em um morto-vivo sedento por cérebro humano pulsante:


Como a febre zumbídica parece estar longe de acabar, e como o ELF não costuma deixar de aproveitar um filão tão suculento, eis que resolvemos meter a machadada no zumbi também, com uma historieta de quinta fresquinha feito cadáver apodrecido cheio de arroz branco que se mexe.

Zumbis? Qualé, não tinha outro assunto, não? Opa! Sai daí, me solta...
Com a palavra, o autor Tito Camello, responsável pela safadeza:

"A ideia surgiu como um daqueles insights geniais que vêm quando você menos espera e que mudam completamente a sua vida, mas esse insight em particular não tinha nada de genial e não mudou minha vida em absolutamente nada.
Alguém tuitou algo sobre o Renato Aragão, criticando o eterno Didi Mocó por insistir em estrelar um programa que não empolga mais ninguém e que já não tem mais graça nenhuma. Mesmo que eu insistisse em recordar dos bons quadros de Os Trapalhões nos anos 80, coisa de quem não consegue se desvincilhar da memória afetiva, não tive como discordar. Os programas atuais do Doutor Renato são pra lá de sofríveis. O bom senso grita que é hora de parar, mas, como um zumbi, ele insiste em continuar perambulando pelos corredores do Projac. 
Opa! Renato Aragão e zumbis. Temos aí uma tirinha! E, já que estamos falando de mortos-vivos, é óbvio que não dava para eu ignorar um dos maiores fenômenos da TV mundial, que justamente aborda o tema: The Walking Dead.  

Rick Boladão feliz porque vai sair numa tirinha do ELF!
A produção dessa tirinha não teve muito mistério. Não fiz qualquer esboço ou estudo prévio. Imprimi uma ou outra foto que catei na internet de dois dos personagens principais da série e outra do Didi Mocó pra usar de referência e já saí mandando bala no lápis azul. 


Confesso que tive certa dificuldade de reproduzir com o mínimo de fidelidade o rosto do ator que interpreta o personagem Rick Grimmes. Não porque a tarefa fosse difícil, mas sim porque acredito que reproduções assim são mais próprias para uma arte realista e não para o traço estilizado que costumo usar quando desenho uma historieta (talvez essa seja uma das razões pelas quais sempre recuso o convite de fazer caricaturas). Na maioria das vezes, o resultado não me agrada, e não foi diferente aqui.

Mesmo agora, reavaliando o trabalho, ainda acho que o Rick que desenhei fica devendo ao Rick de verdade...



Esboçada a tirinha, saquei as canetas nanquim de ponta porosa e parti pra arte-finalização:


Trabalho árduo! Devia ter escutado minha mãe e estudado mais...
Depois daquele tapinha básico nas cores com o programa de design gráfico mais pirateado no planeta (com uma colorização verde na pele putrefata do Didi Zumbi), eis que foi ao ar a historieta de quinta 58:


Em minha defesa, saiba que sempre gostei do personagem Didi Mocó e suas trapalhadas, que marcaram não só a minha infância, mas a de toda a minha geração. Reparou no destaque no "personagem"? Foi proposital, porque o Didi é um cara legal, já o Doutor Renato... "

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