quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Digital, Impresso e Presencial!


“Adeus ano velho! Feliz ano novo!” – Acabou, meus amigos. Acabou.

O ano de 2014 foi especial para o EL FANZINE, e é isso que você acompanha agora nesse post:

Vamos dividir em 3 categorias: Digital, Impresso e Presencial.

Digital:

tem quase um ano que estamos tentando inserir esse gif e fazer sentido.

Em de novembro de 2013 teve inicio a mais famosa série de tirinhas da internet (segundo as estimativas do datafoda-se): As Historietas de Quinta!
Conseguimos manter por 52 duas semanas (um ano inteiro!) ininterruptos e sempre com criatividade.
Fizeram parte das historietas as mais diversas temáticas possíveis:

Além disso, ainda tivemos versões do El Fanzine#3 e El Fanzine#4 sendo disponibilizadas no formato digital através do app COMIX TRIP para aparelhos apple.

Impresso:


Eis que surge, em menos de um ano após o lançamento da edição #3, a Edição #4. Que, comparada a anterior, ficou MAIOR e mais bem acabada (só não ficou mais grossa... não se pode ter tudo de uma vez. Não é?). Pela primeira vez na história que compõe a revista também começamos a vislumbrar o aparecimento na mídia:
- Leitores (e mais Leitores! E mais Leitores!!)

Presencial:
Resumindo nossas idas a eventos em uma imagem.


Num feito inédito, nossa equipe conseguiu comparecer ao maior número de eventos voltados para o público de quadrinhos. E, o melhor de tudo, obter sucesso em todos. Confira conosco:
- GibiCon 2014 (sucesso de vendas da edição #3)
- Brasil Comic Con (Lançamento Oficial da edição #4)
- CCXP (Lançamento Oficioso da edição #4)
- Independence Day (à convite da diretoria)


em 2015 não pretendemos mais pular muros em eventos.

VOTOS:

Não, a essa altura não viemos mendigar votos para nenhuma participação em premiação. Nós não participamos mesmo. É para encerrar com chave de ouro! Que fiquem registrados os nossos votos de sucesso aos companheiros que fizemos por essa estrada do Quadrinho Nacional Independente. À Korja dos Quadrinhos, sem vocês, não seria possível participar de tantos eventos! Ao Clayton In Locco, do excepcional Hurulla. Ao Jal e a Daniela pelo convite para participarmos do evento Independence Day. Ao Fernando Bedin, do Central HQs, que dá o maior apoio a todo o circuito de HQ Independente nos seus vídeos e críticas. E aos blogs vida de leitor e arca de rabisco, que sempre estiveram de portas abertas pra receber e dar reviews de nosso material.

E, principalmente, a VOCÊ leitor que acompanha sempre o nosso!! E que fizemos perder o seu tempo relendo tudo que você já tinha lido durante o ano inteiro. Vai aprendendo!!

Feliz 2015!
- Pode vir, 2015!


segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Bem-vindos ao "El Fanverso"!

Dando continuidade à tradição milenar iniciada há alguns meses, o El Fanzine volta a insistir na versão de que nada em nosso gibi é por acaso: tudo está ligado. Cada número é parte de uma grande tapeçaria conhecida (somente por nós) como "El Fanverso", o universo do El Fanzine. Na quarta edição as ligações abundam. Confira:

- Dois personagens da história 'Assassinaram o camarão' aparecem entre o público que assiste a partida de futebol que Quito disputa em 'A Canção de Quito 100 Pernas': o ativista Escobar e o repórter que entrevista o protagonista na cadeia.

Personagens de uma história viram
papagaios de pirata em outra.

- A edição 4 começa com a imagem de mãos e termina com a imagem de mãos em cenas da história 'A Canção de Quito 100 Pernas';

Leitor estarrecido com a revelação

- As assinaturas dos autores do El Fanzine aparecem  inscritas nas paredes da cela onde está preso o protagonista de "Assassinaram o Camarão" ao longo da história (não vamos entregar, procure);


Essa você não tinha percebido, hein, muchacho?

- Há várias referências musicais espalhadas pelo gibi, começando pela Macarena na capa, como plano de fundo; em seguida, a história 'A Canção de Quito 100 Pernas' tem um capítulo chamado 'Sturm and Drang', nome de um movimento literário e musical alemão do século XVIII; 'Assasinaram o Camarão' é o verso inicial da canção 'Tragédia no Fundo do Mar', lançada originalmente em 1974 pelo grupo Originais do Samba, que tinha como integrante o Trapalhão Mussum; e 'Amok' abre com uma citação do cantor americano Jim Morrison, da banda The Doors, retirada de uma entrevista concedida à revista Creem.

"Como é que é?? Repete tudo, por favor! Me perdi aqui, fera."

- Alguns podem estranhar o 'Cervejal' na página 2, mas a ligação é óbvia entre o cervejal e as garrafas de tequila na capa do gibi e na contracapa, representando as capas do El Fanzine desde a primeira edição e seus respectivos autores.

Não é apologia, é só aceitação de uma fraqueza coletiva. Lidem com isso.

O motivo é o fato de o gibi ser todo editado, discutido e criado em mesas de bar (o que explica muita coisa). Além disso há o papel importante que uma garrafa desempenha na história 'Assassinaram o Camarão' (leia e descubra).


Tá foda de acompanhar? Relaxa, não tem essa de cronologia.
Dá pra ler tudo fora de ordem e entender tranquilo.

- Uma faixa agradecendo ao vereador Coelho aparece entre o público do jogo de futebol em 'A Canção de Quito 100 Pernas'. Coelho é a eminência parda em 'Assasinaram o Camarão': ele é o governador na história, mas não dá as caras, sendo representado por seu assessor Rubens. O personagem só aparece em um cartaz de propaganda eleitoral no metrô. Coelho aparece novamente concorrendo à reeleição na vinheta satirizando o horário eleitoral.

Coelho pipocando ao longo de toda a edição

- Além disso, um dos policiais da tira que fecha o gibi parecer ser o cabo Garcia, de 'Assasinaram o Camarão', e os criminosos que aparecem na tira tem alguma semelhança com os que aparecem no final de 'Amok'... ou será coincidência? Cartas para a redação!


Polícia para quem precisa

- As ligações não se limitam às histórias do El Fanzine 4: elas se estendem ao El Fanzine 3, formando uma espécie de universo El Fanzine ou El Fanverso. Coelho e seu assessor Rubens foram originalmente apresentados na história 'A hora e a vez de Carlinhos do Financeiro', daquela edição. Rubens chega a repetir algumas frases do número 3 no número 4, veja se você consegue identificá-las. Assim como naquela história, Rubens encerra sua participação em táxi exatamente igual ao de Carlinhos (será o mesmo?), meio de transporte que tem papel fundamental em 'Mamãe' (do número 3) e onde também termina 'Amok' (do número 4).

Se o El Fanzine fosse editado com o taxímetro
correndo já estaria custando uma fortuna

 Além disso, em 'Amok', durante um engarrafamento causado por protesto, é possível ver ao fundo os caminhoneiros que estrelam a história 'Custo Brasil', da 3ª edição do El Fanzine, presos no tráfego.

Fica tranquilo, o El Fanzine não veio para confundir, mas para divertir
Aguarde para saber se o El Fanzine 5, que será lançado em 2015 se o mundo não acabar, vai trazer mais conexões. Quem conseguir pescar todas as ligações vai ganhar...PORRA NENHUMA!!!! 

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

NÃO SE PODE GANHAR TODAS

Você que acompanha este blog há um tempo já sabe que a quarta edição do EL FANZINE, lançada oficialmente em novembro na Brasil Comic Con, chegou arrancando elogios da crítica especializada - como você pode ver aqui, aqui e aqui - e também dos espertos leitores que correram para garantir seus exemplares (aqui e aqui). O que você talvez não saiba é que o ELF4, como todas as boas publicações corajosas o suficiente para abordar temas complexos e espinhosos, também foi alvo de críticas negativas. 


Tudo bem, nada que os autores já não estivessem esperando. Afinal, como diz o ditado, não se pode agradar a gregos e troianos, certo?  E é sobre isso que vamos falar agora. 

O Universo HQ, talvez um dos maiores sites especializados em quadrinhos e cultura pop do Brasil, listou em sua sessão Melhores e piores do mês o EL FANZINE 4 entre os piores lançamentos de setembro, segundo a opinião do crítico Audaci Junior. Se liga no print:


O ELF está ali, no finalzinho da lista, junto com Tex, Will Eisner e Frank Miller (a julgar pela companhia, não se pode dizer que estamos mal). Se quiser ver a lista completa, clique aqui

- Espera aí! - diz você, curioso. - Este texto é pra cantar derrota??? Desde quando se assume filho feio? 
Sim, leitor. O texto é justamente sobre isso. Cantar vitória é moleza, mas só os fortes botam a cara na janela pra levar o tapa, e o EL FANZINE não esconde a cara de ninguém. Por isso, segue na íntegra e ipsis littteris (com os erros ortográficos e tudo, porque aqui é jornalismo verdade!) a justificativa do crítico Audaci Junior, que não poupou golpes abaixo da linha da cintura, e desceu a lenha no gibi durante uma conversa via email provocada por Abc:
ALERTA DE SPOILER!! ALERTA DE SPOILER!!
ATENÇÃO: o texto abaixo contém spoilers das três histórias do ELF4. Se você ainda não adquiriu sua edição (o que está esperando? Clique aqui) e não quiser estragar seu prazer de leitura, te aconselhamos a deixar de ler isso e ir procurar algo mais produtivo pra fazer na internet. 

"Caríssimo Arthur,
 Como já tinha lhe falado, achei regular a quarta edição da El Fanzine. Segue alguns pontos sobre a revista:
Uma bela capa (e quarta capa), remetendo ao Jim Steranko. Do ponto de vista de diagramação/editoração ela é bem definida. Na capa eu limparia mais as manchas gráficas. Na máxima de que "menos é mais", acho que ficaria mais harmonioso sem o avatar "Elf#4" do lado esquerdo do título...
Tomar cuidado também com a revisão (muitas palavras sem acento e mal uso da vírgula)...
A primeira HQ, A Canção de Quito 100 Pernas, a sua, tem um bom traço, dinâmico e bem resolvido em algumas composições.
As três HQs mais longas da revista tem uma linha de raciocínio de ter um pé na "realidade", o que se espera mais coerência com a proposta.
Por isso o grande problema de seu clímax, onde Quito é pisoteado por uma multidão! Bom, as dimensões de um campo de futebol (mesmo não-oficial), é impossível acontecer do jeito que foi retratado, não? Foi bem forçado neste sentido...
Algumas sequências parecem "perdidas" na narrativa. Exemplo: você usa bem a metáfora no último quadrinho da famosa obra de Michelangelo (ter fé na esperança e não na religiosidade), mas na página 5 se espera um "casamento" desse tipo no texto com o ato de carpintaria...
Outra sequência, quando se aproxima da torcedora na página 9, mais confunde do que beneficia a narrativa (seria ela a receber os tiros? Seria ela a "cara do horror" por presenciar os disparos?)...
(As minhas observações aqui não são do tipo "eu faria assim", OK? Só estou apontando o que não gostei como leitor)
A segunda HQ, do Tito, também é refém da realidade. Acho bacana explorar um tema recente e complexo como esse, mas ele toma como base uma série de clichês que torna até as surpresas previsíveis.
Um exemplo é o antagonista cheirador aparentemente idealista que, na verdade, usa o prestígio para se beneficiar. Ele tem uma namorada que bate (ele é mal) e o "mocinho" se envolve com ela, mas a garota vira pivô do seu destino...
Pior: como um policial durão que está nos holofotes da mídia como antagonista, passeia de mãos dadas com seu namorado por ai?!?! Forçadíssimo!
Alguns diálogos me incomodaram... Não são espontâneos e naturais. Um exemplo de um belo trabalho nesse sentido é Tungstênio, de Marcello Quintanilha, pra mim, o melhor nacional deste ano até agora!
O desfecho é legal, a ambiguidade do autor do assassinato e a canção ficou muito bacana...
Já a terceira, Amok, gosto da arte detalhista, meia Mutarelli. Intercalar as cenas de assassinato com as sexuais são o ponto alto, assim como o casal não querer transar pelo meio "convencional". Ecos de David Cronemberg...
Tem um bom ritmo (mesmo fazendo "barriga" quando apresenta o casal com os amigos, mas acho que a intenção é ser chato mesmo para a sequência a seguir), porém por que diabos eles acendem a luz de uma escola abandonada que acabaram de invadir??!!
Independente disso, a HQ do Nemo é a melhor e a mais interessante...
Bom é isso! Obrigado novamente pelo envio e que venha a edição 5!
Espero ter ajudado! Sucesso e que cresçam, meus caros!
Abração a todos!
Atenciosamente,
Audaci Junior"

Com a pulga atrás da orelha, Abc continuou cutucando a onça:

"Valeu, Audaci!!
Muito construtivas as críticas. Te confesso que até fiquei assustado quando nos vi no hall dos "piores do mês". Pensei que a crítica ia ser mais negativa.
Que bom você sacou as metáforas da minha estória! Quanto ao "carpiteiro", só em defesa: A referencia é cristã, já que Cristo também era carpinteiro. A sequência é basicamente pra mostrar o Quito construindo o próprio instrumento de sua queda. Já o Martelo é uma "anáfora" para ele que vai ser "esmagado" pela multidão.
Enfim, se não consegui passar isso, fracassei. Mas a ideia era essa =P
Quanto a aproximação da mulher, a ideia era a confusão mesmo. A pessoa ficar sem saber se era a visão do horror ou ela a receber os tiros. Depois que já tinha feito, percebi que isso causava um certo incomodo narrativo (principalmente por causa da página do pisoteado). Mas resolvi assumir.
Quanto a "geografia do campo", era pra ser bizarro mesmo. A estória, apesar do tom realista, trabalha com a ilusão humana. A principio, não há nada de realidade em uma pessoa sem pernas querer jogar futebol (mas o leitor compra). Eu vou dando pistas disso durante o quadrinho (tem sempre uma árvore seca, uma nuvem, um relâmpago à cabeça de Quito), como se ele estivesse indo contra a natureza.
Enfim, isso que estou falando é uma defesa, mas me sinto lisonjeado com sua crítica. Na minha concepção, depois de feita, a obra deixa de ser minha e passa a ser do espectador. Vou me aperfeiçoando para transmitir melhor essas ideias.
Mais uma vez, obrigado!
Vou encaminhar para o restante da equipe!!
Abraço!!
Arthur."

E o Audaci encerrou a conversa:

"Eu daria entre 2 e 2,5 balões para Elf #4, deixando abaixo (mas nem tanto) da média... Um exemplo disso foi o álbum independente Café, do Gabriel Jardim, que coloquei entre os "piores", mas dei 2,5 de nota...
Velho, a falha foi minha de não sacar a profissão com o cristianismo! Muito legal! Culpa totalmente minha! Mas é meio difícil sacar a alusão do prego e martelo porque estão muito distantes uma da outra...
De resto, mesmo não concordando com alguns pontos, você se defendeu bem, como bom "pai"... =)

Como dito por Audaci, Abc defendeu bem a sua história. Entretanto, os outros dois autores - Rodrigo Nemo e Tito Camello - que não participaram dessa saudável conversa via email, não tiveram a mesma oportunidade.

Mas nem tudo são espinhos por parte do Universo HQ. Olha só o que Samir Naliato, outro redator do site, escreveu sobre o EL FANZINE 4:


E vale lembrar que o ELF já foi divulgado pelo mesmo site antes, em uma nota escrita por Marcelo Naranjo, como você pode ver aqui.
Isso mostra o quanto um único trabalho pode dividir opiniões, inclusive entre membros de um mesmo grupo, como o site UniversoHQ. Não é diferente com centenas de outros quadrinhos, ou mesmo com livros, filmes e músicas. Mais importante do que posicionamentos consolidados é a polêmica em si, que revira nossos dogmas e nos faz confrontar nossas ideias e nossos ideais.

Ruim mesmo é quando a opinião é unânime.

Abraço.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Bimbalham os sinos!


É  (quase) Natal; bimbalham os sinos! Se você não sabe o que pedir ou o que dar de presente para aquele seu parente meio piroca das idéias, porque não dar um ou mais exemplares do El Fanzine??

"ElF! ElF!": Ela ganhou o El Fanzine de Natal

Ah, passar os feriados lendo o melhor gibi independente do Brasil... virando página após página de pura alegria, sensibilidade e criatividade bruta... um gibi capaz de fazer a festa de toda a família, desde a criançada até os vovôs... já pensou?


Já esse cara aí, pelo visto, não ganhou.

Pois não pense mais! Mande um e-mail para revistaelfanzine@gmail.com ou um inbox em nosso Facebook solicitando as edições que você quer comprar para que possamos verificar a disponibilidade. Assim que confirmarmos as edições disponíveis, deposite o valor equivalente na conta informada no quadro abaixo e, em seguida, envie para nós (via inbox no Facebook ou e-mail) o número do comprovante de depósito.

O "cardápio" do El Fanzine: aí tem tudo o que você precisa saber para ser feliz

Pode ser uma foto ou imagem escaneada, também. Depois é só esperar para receber em casa um envelope ilustrado exclusivamente para você por um dos autores, contendo a sua encomenda.

Pacote com El Fanzines a caminho de mais um leitor feliz

sábado, 20 de dezembro de 2014

Independence Day: lá e de volta outra vez

El Fanzine entrando de penetra no finalzinho da 'história
do  quadrinho brasileiro': exposição na fachada da Biblioteca

Abc já chegando com os
pés no peito do evento















Quando fomos convidados a participar do Independence Day achamos impossível sequer considerar a possibilidade de não ir; afinal, poucos eventos tem tanto a ver conosco, que temos como lema 'quadrinhos sem padrinhos': o El Fanzine é tão independente que durante algum tempo chegou a prescindir de leitores. Os tempos mudaram, ainda bem, e fomos a São Paulo mais uma vez atrás de novos leitores, no evento realizado na Biblioteca de São Paulo, no Parque da Juventude - exatamente no local onde ficava o presídio do Carandiru.



Laerte relembra os tempos de 'Los Tres
Amigos' em foto com Abc caracterizado


Amanda (Anna Bolenna) trocando
de óculos com Rodrigo Nemo













O evento foi ótimo pelos contatos com outros artistas e pelas vendas que fizemos nos dois dias mas poderia ter sido ainda melhor se não fossem a chuva e empecilhos burocráticos que moveram a feira da fachada da biblioteca para um pátio interno, impossibilitando o "marketing agressivo de guerrilha TM". A biblioteca é um prédio fantástico, com uma ótima infraestrutura, mas o reposicionamento escondeu a feira do público. No fim de semana houve dois shows - Titãs no sábado e Pitty no domingo - que atraíram grandes públicos para o Parque da Juventude; público que, juntamente com os transeuntes que circulavam pela região, teria fatalmente levado mais gente às mesas dos autores se elas tivessem sido posicionadas na entrada, do lado de fora.


Estava escrito: Rafael Marçal (Proféticos)
levou o último exemplar do El Fanzine #2



Paulo Ramos, ao lado de Abc,
levando seu El Fanzine 4 para casa












Infelizmente, para chegar à feira era necessário fazer cadastro na recepção da biblioteca, o que atrasava a entrada dos interessados e espantava os mais impacientes e acabou reduzindo o movimento. Mesmo assim, as vendas do El Fanzine foram boas, e pudemos fazer contato com colegas que carregam a mesma cruz voluntária dos quadrinhos independentes.




Abc vandalizando painel
posteriormente colorido por crianças


Abc e Rodrigo Nemo
assinando gibis para os leitores

Quem foi ao Independence Day pôde ainda assistir a palestra do consagrado Laerte Coutinho e conhecer pessoalmente craques como Marcatti, Laudo e Hugo Nanni, entre vários outros, além de trabalhos que iam desde quadrinhos independentes até fotografia e artesanato. Abc e Rodrigo Nemo levaram ao evento a edição número 4 do El Fanzine, os últimos exemplares da edição número 2, que se esgotou, e os últimos do número 3, que agora respira por aparelhos.


...o movimento cresceu e os autores
agradeceram com direito a beijinho
Começou meio devagar,
mas logo depois...
















Aguardamos ansiosamente agora a próxima edição do evento. Gualberto Costa, um dos organizadores do Independence Day, já prometeu que a edição do ano que vem será ainda melhor e, se tudo correr bem, o El Fanzine estará lá novamente. Até breve, São Paulo!

Mesa cheia no início do evento, mesa vazia no fim


sábado, 13 de dezembro de 2014

CCXP: Missão dada, Missão Cumprida

Como vocês sabem, ávidos leitores, topamos o desafio do maior evento nerd realizado em solo tupiniquim: a Comic Con Experience. E fomos no nível HARD! Apenas um de nós foi o enviado para essa missão, o desbravador Abc.

Leia abaixo as impressões do nosso explorador.

Não há parâmetro de comparação para eventos desse porte por aqui no Brasil. Painéis e Estandes dos mais diversos, com atrações para todos os tipos de público nerd, seja de Anime, HQ, Filmes, Séries, Action Figures ou Ficção Científica. Você é nerd? Seja qual for, se encontraria lá. Só que o mais importante era buscar o público do EL FANZINE!

Credencial no pescoço, El Fanzine #4 na mão. Partiu vendas!
Credencial no pescoço, El Fanzine #4 na mão. Partiu vendas!


Formar público não é tarefa fácil, ainda mais quando se vai num evento aonde tem um setor chamado A.A. (Alcolatras An... quero dizer Artists Alley – desculpem, força do hábito). Mais de 200 desenhistas (nem todos quadrinistas, diga-se de passagem) se reuniram para mostrar trabalhos.


Assim que cheguei, coloquei em ação o velho e já conhecido Marketing de Guerrilha™ Xicano. Além disso você também podia encontrar a revista na mesa dos nossos companheiros de batalha KORJA DOS QUADRINHOS. Ou, para simplificar “Mesa dos Gêmeos (Fundos)”.

Nosso amigo Luis Augusto da Korja dos Quadrinhos.

Alguns dos AAs, não ofereciam nada além do vislumbre de ver alguém desenhando ao vivo. Desenhos muito bem acabados, por sinal, só que ficava por isso mesmo: apenas uma vitrine. Poucos deles conversava com o público. Passaram o evento inteiro desenhando de cabeça baixa para a prancheta. Por outro lado, El Fanzine passou o evento inteiro de cabeça ereta! Conversando com o público e vendendo.

Marketing Agressivo™ na CCXP:
- Eu vim só comprar Panini.
- Dps reclama que não tem hq brasileira! É você que financia essa merda!!


Ouvi muito “não”, “depois”, “não gostei”, “só vim pelos bonecos”, mas também ouvi muito “que foda!”, “vou usar na escola com meus alunos”, “isso só pode ter saído de uma mente insana!”, “futebol, política, sexo e violência? Tudo na mesma hq?”...


Cansado? Vamos tomar um café na Sala de Imprensa!

Missão dada, missão cumprida: 100 El Fanzine#4 vendidos! Não vendi mais porque acabou. A única coisa que me deixou meio furioso no evento foi ver alguns do AA reclamando que não venderam nada (absolutamente NADA!), e que o pessoal só ia ali por causa dos bonecos e séries. Mas nenhum dos que reclamou passou o evento VENDENDO, gastaram 4 dias DESENHANDO. Afinal, aqui se faz, aqui se paga. Não fui disposto a vender quadrinho pra quem já gosta de quadrinho, fui disposto a convencer gente que foi pelas séries, animes, action figures e filmes que eles podiam também ser leitores de hqs. O slogan principal foi:

DigDin! Vendi 100 El Fanzin!

-       Tá aí, se nunca leu hq, o EL FANZINE é a melhor maneira de começar!

(eu contei pelo menos 40 vendidos depois dessa frase)

Quer saber o que mais rolou? Dá uma olhadinha nas fotos: Las Crónicas de El Fanizine!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Independence Day


Manda a letra aí pra nós, "presida".

Pela terceira vez seguida em um período de um mês (já somos locais; exigimos título de cidadãos honorários) o El Fanzine vai a São Paulo participar de um evento de quadrinhos. Desta vez, Abc e Rodrigo Nemo estarão na feira Independence Day, neste fim de semana (sábado, dia 13, e domingo, dia 14, das 10 horas às 18 horas) representando o El Fanzine e vendendo em nossa mesa cópias das edições número 2, número 3 e número 4 do gibi.


São Paulo comemora e agradece a nova chance

A feira Independence Day é a última oportunidade que os paulistanos terão este ano de comprar uma ou mais edições do El Fanzine diretamente das mãos de dois de seus autores, com direito a desenho e dedicatória personalizados.


A Biblioteca de São Paulo jamais será a mesma.

A feira acontece na Biblioteca de São Paulo (Av. Cruzeiro do Sul 2630) e quem quiser levar mais de uma edição do El Fanzine vai ganhar um desconto camarada, coisa de amigo.


Os autores do El Fanzine se apresentando para o serviço! 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

El Fanzine invade a Comic Con Experience (CCXP) com "exército de um homem só"

São Paulo em festa com a volta do El Fanzine:
"É ritmoooo, ritmo de festaaaaa...RA-RAI!!"

Em um período de extrema ostentação, o El Fanzine raspa o cofre e vai a São Paulo pela segunda vez em menos de um mês continuar as vendas da 4ª edição do melhor gibi independente do Brasil para os leitores paulistanos, desta vez na Comic Con Experience (CCXP). O autor Abc estará na São Paulo Expo, sede do evento, na sexta-feira (05/12, de meio dia às 22h), no sábado (06/12, das 10h às 22h) e no domingo (07/12, das 10h às 20h) fazendo a venda volante (cujo nome técnico é 'Marketing Agressivo de Guerrilha' ou 'MAG'). O gibi também poderá ser encontrado na mesa 71 (71, não 171), dos amigos Guilherme de Sousa e Marvin Rodrigues, da Korja dos Quadrinhos.

Seu Barriga estará na CCXP e prometeu levar um ElF 4
para Seu Madruga, que comemorou (imagem acima)

Abc se ofereceu para ir a São Paulo depois de revelar sua identidade secreta no twitter e passar a ser perseguido por credores no Rio de Janeiro. Por sorte as técnicas de venda ninja do El Fanzine são tão poderosas que apenas um autor sozinho, tal qual um exército de um homem só, é suficiente para garantir o leite das crianças.


Abc pegando o touro a unha sozinho em São Paulo

Portanto, você que é leitor de quadrinhos independentes e mora em São Paulo, se tiver sobrado algum dinheiro depois da Brasil Comic Con - tão meio carinhos esses eventos, né, amiguinhos? - vá lá na CCXP e garanta seu El Fanzine 4. Se não tiver sobrado grana, venda um rim, você não precisa de dois. O segundo só foi colocado aí pra isso.